Diminui número de empresas no Brasil que adotam horários flexíveis
SÃO PAULO - O número de empresas brasileiras que promovem políticas de flexibilização de horário caiu nos últimos anos. De acordo com o International Business Report 2012, 45% das companhias privadas do país ofereciam horários flexíveis aos funcionários em 2011. No ano anterior, esse número chegava a 62%.
O relatório, produzido pela Grant Thornton, pesquisou mais de 11 mil empresas em 40 países. O índice do Brasil ficou abaixo da média global, de 52%, e da média dos BRICs, de 59%. A região dos países nórdicos foi a que mais ofereceu flexibilidade, com 85% das empresas com práticas do tipo, e a Ásia e Pacífico, a que menos apresenta horários flexíveis (32%).
Para o diretor de gestão de pessoas da Grant Thornton Brasil, Antoniel Silva, oferecer mais liberdade no horário de trabalho contribui tanto para a qualidade de vida dos funcionários quanto para melhores desempenhos profissionais. “Os empresários brasileiros ainda não têm essa cultura e deixam de avaliar o desempenho geral do funcionário para dar mais valor a coisas como horário de saída e chegada”, critica. “Os países em crescimento ainda têm que aprender com os mais desenvolvidos quando o assunto são condições de trabalho”.
Em comparação com outros países, o Brasil ficou na 28ª posição entre os 40 participantes. Os lugares em que mais empresas oferecem liberdade de horário são:
Por Letícia Arcoverde | Valor
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