Competências comportamentais: sinônimo de mudanças
Competências comportamentais: sinônimo de mudanças
Esse é o caso do Femme Laboratório da Mulher que tem instituída em sua Gestão de Pessoas, que constantemente realiza atividades que visam o desenvolvimento de competências comportamentais. De acordo com Juliana Delle Cave, psicóloga e responsável pelo setor de Recursos Humanos da empresa, esses treinamentos têm como principais objetivos facilitar o processo de comunicação, de convivência, e atendimento aos clientes internos e externos. "O trabalho que realizamos com nossos colaboradores ensina a administrar, por exemplo, os conflitos e a entender as diferenças de cada indivíduo. Os treinamentos comportamentais são ministrados para todos os nossos profissionais, sem exceção", afirma
Com sede em São Paulo, o Femme Laboratório da Mulher atua na prestação de serviços de medicina diagnóstica, voltada exclusivamente para o sexo feminino. Atualmente, conta com uma equipe de 120 colaboradores, possui um time de 40 médicos e atende mais de 4 mil pacientes por mês.
A condução dos treinamentos comportamentais é realizada pelo departamento de RH, além de ter à frente Juliana Delle Cave também conta com a participação do professor doutor Roberto Cardoso, que desenvolve atividades voltadas para área comportamental, tais como: meditação, eneagrama, gerenciamento de estresse, excelência em atender ao cliente, liderança, entre outras. Esta metodologia foi adotada por apresentar resultados positivos, proporcionando um maior retorno sobre o investimento em capacitação e treinamento.
Vale ressaltar que a divulgação dos treinamentos comportamentais foi realizada de forma didática e atraente, uma vez que as novas ações mexeriam diretamente como os mapas mentais das pessoas e, consequentemente, as convidariam a sair da conhecida zona de conforto. Segundo Juliana Delle Cave, os recursos utilizados para convidar os profissionais a participarem dos eventos incluem desde o envio de mensagens para emails pessoais e informes via canais de comunicação interna como murais e jornais internos. Além disso, o setor de Saúde e de Segurança Ocupacional também tão respaldo para a divulgação dos treinamentos.
Outro fato relevante que estimula os profissionais do Femme a se sentirem estimulados a participarem dos treinamentos comportamentais está diretamente relacionado à atuação direta dos líderes. Isso porque as lideranças sempre são orientadas a motivarem os membros das suas equipes para participarem das atividades promovidas pela empresa, inclusive às relacionadas à educação continuada. "O colaborador que participa dos eventos recebe certificados válidos com horas complementares", explica a responsável pela área de RH.
Ao ser indagada sobre as reações dos profissionais ao terem o desenvolvimento de competências comportamentais no dia a dia de trabalho, Juliana Delle Cave afirma que a receptividade sempre se mostrou positiva e bem aceita por toda a equipe. Isso foi constatado, desde o início dos treinamentos, pelos resultados medidos através dos indicadores de qualidade, atendimento ao cliente e avaliação de desempenho dos próprios colaboradores.
Periodicidade das atividades - A realização dos treinamentos comportamentais ocorre mensalmente. "A área de Recursos Humanos tem acesso a necessidade dos treinamentos através de uma pesquisa de clima organizacional e da avaliação de desempenho que realizamos com nossos profissionais. Com base nessas análises, trabalhamos focando a necessidade do colaborador. Além disso, os treinamento podem ser realizados tanto para todos os funcionários quanto para apenas um setor", menciona Juliana Delle Cave, ao enfatizar que na prática, as atividades comportamentais ganham formato através de: aulas elaboradas previamente; dinâmicas de grupo;apresentação de vídeos motivacionais e educativos. Geralmente, cada treinamento possui uma duração média que varia de 30 minutos a até uma hora.
Mudanças internas - Após a implantação dos treinamentos comportamentais, foram observadas mudanças no dia a dia do Femme Laboratório e nas próprias atitudes dos funcionários. Dentre essas inovações, constatou-se: a profissionalização da empresa; redução de gastos desnecessários; melhoria acentuada tanto na parte técnica quanto na integração dos colaboradores; interação entre as equipes dos setores; comunicação, organização, mudança na cultura das pessoas e da própria empresa; melhorias no organograma da instituição; o respeito aos profissionais e à hierarquia corporativa ganhou mais ênfase entre as pessoas.
Por fim, Juliana Delle Cave diz que investir na área comportamental do capital humano é de extremo valor para a Gestão de Pessoas, pois:
- Estimula a avaliação das habilidades e de novas competências essenciais ao negócio.
- Oferece uma análise das carências e o mapeamento das necessidades internas da empresa.
- Permite a realização do levantamento do perfil dos colaboradores com relação às competências, às habilidades e aos conhecimentos exigidos para cada função.
- Dá à área de RH as condições necessárias para a elaboração de um plano de treinamento, baseado nas carências individuais como também de cada equipe.
- Otimiza a capacitação dos profissionais.
Palavras-chave: | Femme Laboratório da Mulher | Juliana Delle Cave | competência | crescimento profissional |
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