Redes sociais e seus cuidados

Você sabe como usar os sites de maneira apropriada? Sabe o que não dizer nem o que não deve publicar?
Pesquisa da agência de recrutamento Robert Half com 2500 executivos mostra que 44% dos brasileiros desclassificariam um candidato no processo de seleção por seu comportamento no Facebook, Twitter ou no Orkut.  No Brasil o uso de redes sociais na contratação de funcionários ainda é um tabu, são poucas as empresas que admitem utilizá-las no recrutamento.
Funciona assim: os analistas de Rh entram no LinkedIn para checar o currículo adequado para o cargo. Se estiver dentro do perfil  partem para o Facebook. Lá todos os detalhes são levados em consideração: desde as páginas que o candidato curte, o número de amigos, fotos e assuntos comentados. O objetivo é identificar como o candidato se comporta no dia a dia.
Mas não é só no campo profissional que a vida online vem se transformando, no afetivo e pessoal também. São muitas as histórias de pessoas que terminaram um relacionamento em função das redes sociais. Nos últimos anos o numero de casos vem aumento com a mesma intensidade da popularização das redes. Os números abaixo explicam melhor o fenômeno:
As redes sociais em números:

                       
        4,2 bi                            700 milhões                     100 Milhões       

 mensagens mês                        usuários                              usuários

Nos Estados Unidos, um em cada cinco pedidos de divórcio traz a palavra Facebook. Para 81%  dos advogados que trabalham com direito da família, esse número só tem aumentado.
Em tempos que se debate tanto a privacidade e os limites entre a postura profissional e pessoal nas redes, uma coisa é certa: é preciso zelar pela imagem on-line e levar em consideração que tudo que é postado diz alguma coisa sobre você. Na dúvida, é sempre melhor moderar.
Quais são os comportamentos que um empregador poderia julgar prejudiciais nos perfis on-line?
Observe alguns erros que os usuários cometem:
  • Postar comentários negativos sobre o trabalho ou a empresa;
  • Publicar xingamentos e palavrões ;
  • Não respeitar opiniões, credo, filosofia, raça e todos os tipos de diferenças;
  • Mudar de identidade e fingir ser outra pessoa;
  • Publicar fotos íntimas e/ou desnecessárias;
Se você usa o espaço das redes sociais para exibir seus projetos, você faz com que seus colegas e até os chefes se aproximem, abrindo espaço para conversas informais e até gostos em comum.
Use com equilíbrio e inteligência, aproveitando ao máximo o espaço para mostrar o melhor de você.
By Carla Medrado


Comentários

  1. Excelente análise Carla. Parabéns! Denis

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  2. Excelente tema!

    Carla, o que tenho visto é que muitas pessoas ainda não perceberam que tudo o que elas fazem na Internet, nas redes sociais é "público", na prática não existe "perfil pessoal", ou melhor "perfil particular". Tudo o que você escreve e compartilha com outras pessoas define quem você é, e como as pessoas percebem você. Sim, são os nossos comportamentos contínuos que revelam quem somos.

    Por exemplo, se uma pessoa escreve que é um bom "gestor de pessoas", que sabe "liderar" e outras habilidades similares no Linkedin, e no Twitter ou no Facebook se comporta de forma completamente diferente, debochando do que os outros falam, desvalorizando pessoas, escrevendo palavrões ou escrevendo mensagens com o intuito pejorativo, esse tipo de comportamento é contraditório a imagem que essa pessoa quer transmitir.

    Olhando pelo ponto de vista do empregador, uma empresa é feita por pessoas, da mesma forma que o comportamento positivo dessas pessoas podem agregar valor a reputação da empresa. Em paralelo, todo comportamento negativo pode também prejudicar a visão que os clientes, parceiros e público em geral tem em relação “a empresa”.

    Carla, obrigada por compartilhar conosco esse artigo. Um dia super iluminado para você!

    Abraços,
    Géssica.
    Consultora de Mídias Sociais do Informa Group Latin America (IBC)

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  3. Como é vista a pessoa que mantem apenas informacoes basicas, nao divulga fotos, faz poucos ou nenhum comentario, ou mesmo nao esta conectada a essas redes sociais, é desclassificada?

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  4. Conheço pessoas muito competentes e que não aderiram ao mundo virtual, ou seja, não se deve desclassificar um profissional pelo baixo ou nulo envolvimento nas redes. Agora também penso que depende muito do escopo do cargo e das competências necessárias, esses sim são aspectos determinantes...

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