Diga NÃO a divisão do Pará

Não é DIVISÃO do Pará. Para os nossos POLÍTICOS, é MULTIPLICAÇÂO. Afinal, matematicamente 1 (Pará) x 3 (estados) = 3. Multiplicam-se as despesas, multiplicam-se as chances de serem eleitos, multiplicam-se as ilusões de progresso por parte do "enganado" pessoal do Tapajós e Carajás e, finalmente multiplica-se o inconformismo do povo da capital, com a passividade e o cinismo dos nossos políticos, que gastam horrores para se eleger e, praticamente nada para nos defender desses absurdos. Enfim, não é DIVISÂO, é MULTIPLICAÇÂO!!!

Caso cheguem a ser criados, os estados de Carajás e Tapajós serão economicamente inviáveis e dependerão de ajuda federal para arcar com as novas estruturas de administração pública que precisarão ser instaladas, afirma o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Rogério Boueri.

Prefeitos das cidades que passariam a ser capitais, na hipótese de aprovada em plebiscitos a divisão do Pará, defendem a criação dos estados. Eles apontam a distância da capital e a consequente ausência do governo estadual como os motivos para a divisão do estado.

A Câmara aprovou projetos de realização de plebiscitos para decidir sobre a criação dos estados de Carajás e Tapajós, que seriam desmembrados do Pará. No caso de Carajás, um decreto deve ser promulgado pelo presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), autorizando a realização da consulta. No caso de Tapajós, o plenário da Câmara aprovou o plebiscito, mas ainda falta votação no Senado.
O economista do Ipea fez cálculos, a pedido do G1, considerando os dados mais recentes disponíveis, referentes a 2008, e concluiu que os estados do Tapajós e de Carajás teriam, respectivamente, um custo de manutenção de R$ 2,2 bilhões e R$ 2,9 bilhões ao ano. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo governo federal, conforme o especialista do Ipea.
O PIB do Pará em 2008, ressaltou o economista, foi de R$ 58,52 bilhões, e o estado gastou 16% disso com a manutenção da máquina pública. O estado do Tapajós gastaria cerca de 51% do seu PIB e o de Carajás, 23%. A média nacional é de 12,72%. “Nessas bases, não tem estado que se sustente”.

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